quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Por hoje.




"Try to learn to breathe deeply, really to taste food when you eat, and when you sleep, really to sleep. Try as much as possible to be wholly alive with all your might, and when you laugh, laugh like hell. And when you get angry, get good and angry. Try to be alive. You will be dead soon enough."  
Ernest Hemingway

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

The way you make me melt




Se você passar, por favor, balança devagar.

Se você me olhar, meu amor... Vê se me olha, me olha até molhar.








terça-feira, 20 de novembro de 2012

Penso, logo insisto.



Sabe aquela sensação do último fósforo da caixa? Aquele que teima em apagar rapidamente, mesmo sem motivos. Sem ventos perturbadores ou uma umidade invisível.

Era assim que por vezes ela se sentia. Como o fósforo. O último suspiro cheio de expectativa... E, mesmo na ausência de qualquer fator negativo, ela simplesmente apagava.

Eu fico aqui imaginando o que o fósforo pensaria (se dessa capacidade ele fosse dotado) depois de 'falhar' perante o único sentido da sua existência. "Foi tudo tão rápido... E diante da euforia de fazer certo, meu encantamento por estar finalmente fazendo foi mais avassalador que a preocupação com o ato em si. Eu falhei não por não ter feito, eu falhei por quê não dei atenção de como estava fazendo..."

Esperto porém tardio, esse pensamento.

Voltando a ela. Creio que podemos também fazer um paralelo com os supostos pensamentos daquele nosso fósforo afobado. "Foi o conforto por saber que estava fazendo o certo que me acomodou o suficiente para arriscar além da minha própria fronteira. E a euforia que me ganhou por finalmente estar ali, por finalmente conseguir dar um passo além, me comoveu de tal forma que eu apaguei. Apaguei e esqueci como me comportar ali, além da fronteira de mim. Errei e não sei o porquê. Errei e tudo que eu disser agora vai parecer uma mera maquiagem dos fatos, um remendo malfeito daquilo que eu mesma mal cuidei."

Analogia incomum a parte, ela realmente me comoveu. Eu só pensava na imagem do fósforo pouco queimado, mas já sem serventia. Só pensava na imagem dela com as mãos tremendo e a cabeça baixa, olhando para si e procurando desesperadamente o defeito.

Foi aí que eu pensei na sorte que temos. Diferentemente daquele pedacinho de madeira inutilizado, essas nossas 'euforias avassaladoras' não definem nosso sentido de existência. Prestar atenção na coisa errada é demasiado humano. Perder a noção da passagem de tempo e tomar consciência das consequências dessa displicência também. O nosso trunfo é entender e reconhecer isso. O nosso trunfo é poder acender novamente e poder ir além da nossa fronteira. Quantas vezes for preciso e desejado.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tic Tac



[anyone lived in a pretty how town]

BY E. E. CUMMINGS


anyone lived in a pretty how town
(with up so floating many bells down)
spring summer autumn winter
he sang his didn’t he danced his did.

Women and men(both little and small)
cared for anyone not at all
they sowed their isn’t they reaped their same
sun moon stars rain

children guessed(but only a few
and down they forgot as up they grew
autumn winter spring summer)
that noone loved him more by more

when by now and tree by leaf
she laughed his joy she cried his grief
bird by snow and stir by still
anyone’s any was all to her

someones married their everyones
laughed their cryings and did their dance
(sleep wake hope and then)they
said their nevers they slept their dream

stars rain sun moon
(and only the snow can begin to explain
how children are apt to forget to remember
with up so floating many bells down)

one day anyone died i guess
(and noone stooped to kiss his face)
busy folk buried them side by side
little by little and was by was

all by all and deep by deep
and more by more they dream their sleep
noone and anyone earth by april
wish by spirit and if by yes.

Women and men(both dong and ding)
summer autumn winter spring
reaped their sowing and went their came
sun moon stars rain

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Such sweet nothing



Muitas vezes não é nem o peso dos problemas. 
Eles acabam por se resolver ou se modelar, eu sei.
Muitas vezes é apenas a incapacidade de entender o que se tem de bom. 
É difícil de se entender que é feliz.



"...Não sei por que eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca por uma razão me deu dor de cabeça, acabou comigo
Enfim eu já tentei de tudo
Enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti vou ser feliz pra sempre

Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço"





sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sigh




You never know where some people will go
Yes some people been hurting me
You can tell by a look, by the slightest clue
Can the night pull a blink of an eye
Well then we’ll say what they say
And we’ll do what they do
But it doesn’t mean a God damn thing
You can listen if you want, you can listen if you don’t
Get a talk, yell and even sing

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

sinuca de bico




Palavras não ditas nem sempre são silêncio.
Atitudes vestidas as vezes se perdem no jogo da sedução dos achismos.

Despir.
Falar.

Quem sabe um dia assim se entenda do que as pessoas estão querendo tratar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

addiction





'Oh, just like the other times, dear... Peaceful, but painful.'




Are those beating drums
Celebration guns?

...Goodnight, sleep light, stranger.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Period






Ah! O enebriante e sedutor ar das facilidades...

Mas (como sempre tem um 'mas' comigo) eu tenho medo de vícios.
E coisas fáceis são as mais viciantes.

Talvez seja um efeito muito tosco de um episódio aparentemente banal... (Pausa para limpar a garganta): Uma certa vez li em algum desses horóscopos nem um pouco confiáveis que eu deveria ter cuidado com os vícios... Et voit lá, desde então tenho uma cisma com essas coisas. Essas coisas viciantes.


Prefiro assim. Com a cara limpa, sentindo até a última gota.

domingo, 23 de setembro de 2012

Todo mundo.





And she fights for her life
as she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
as it pours
And she fights for her life
as she goes in a store
with a thought she has caught
by a thread
she pays for the bread
and she goes…
Nobody knows

terça-feira, 4 de setembro de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

If you say so.








'Lose your head just for your heart...
Just for your heart.'

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Até quando?



Eu deveria lembrar dos meus próprios conselhos...

De uns tantos posts daqui mesmo, de muitas experiências. De incontáveis conversas e muita imaginação. Excesso de imaginação.

É certo que o certo nem sempre é o melhor? Ou o melhor é sempre fazer o certo?

Siga sua vida. Não olhe pra trás. Nunca se sacrifique pelo que não te dá prazer desde o início, muitas vezes as coisas não passam disso. Lembre de quem te quer bem todos os dias, as vezes as confusões e acontecimentos do dia a dia encobrem essa informação. Esqueça um pouco o que a vida quer de você, enfatize o que você quer da vida. Pouco importa se o rumo que as coisas estão tomando não são nem um pouco convencionais, a pergunta que deve ser feita não é essa. Pare de perseguir a felicidade incansavelmente; no meu ver, ela aparece um pouquinho todos os dias. Espere sempre o melhor de você; se cada um fizesse isso, não teríamos que esperar o melhor dos outros, sem nem saber direito qual o melhor daquela pessoa... Siga seus próprios conselhos. Parece que nós temos a tendência de valorizar mais algo quando sai da boca de outra pessoa. Não estou falando de prepotência e sim discernimento. E o principal, aceite que toda ação tem consequências. Assuma e saiba lidar com elas.

Sabe qual o problema? Quem melhor conhece nossos problemas somos nós mesmos, o 'dedo na ferida' é muito mais certeiro... Mas já dizia alguém, há muito tempo: Remédio bom, é remédio ruim.

É, eu deveria lembrar dos meus próprios conselhos.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Antônimos.




Anônimos, aqueles meus.





Close your eyes
And tell me where it hurts...



sábado, 14 de julho de 2012

Yeah, too old.



Do tom das palavras se extrai muito.
O que fazer então, quando só se obtém silêncio?











'Cause in my head there's a Greyhound station
Where I send my thoughts to far-off destinations
So they may have a chance of finding a place 

Where they're far more suited than here'

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lights will guide you home






A gente cria. Modela. Remodela.
De qualquer maneira, ele vai continuar ali. O tempo. Seguindo o velho fluxo, correndo macio.
Consequência é o contraste do que está na retina com aquilo sendo desfocado. Você quase não vê, mas se conhece, a semelhança é gritante.

Não dá pra disfarçar quando você sabe a verdade. Não pra você mesmo. 'O que a gente faz?'
A gente recria. Remodela. (Re)Remodela.

O segredo é convecer a si próprio. Fácil? Tenta.

Enquanto isso, ainda tem ele... O tempo.


"...Nem sei se eu quero pensar mais nada. Nada."

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Outra música









Before I'll know that I would still be here
I never should have gone back to the start
I'm never gonna be this innocent now 

I heard that it was hard to let it out
I'm never gonna be this innocent now 

I don't know the way.

domingo, 17 de junho de 2012

Bocejo.




When I get to the bottom of it I see
Seems like nothing I say
Ever meant anything
But a headline over my head
Thought I made a stand
Only made a scene
There's no peace for the underfed
All the unknown dying or dead
Keep showing up in my dreams
The stand at the end of my bed
Have I ever really held anybody but myself?
To believe in the power of songs
To believe in the power of girls
Though the point that we're making is gone
Played strip down to my thong
I'll shut up and carry on
A scream becomes a yawn
Our parents' daughters and sons
Believed in the power of songs
What if those days are gone?
My memories are strong
Anyone not dying is dead
And baby, it won't be long
So shut up and carry on
A scream becomes a yawn
I'll shut up and carry on
A scream becomes a yawn
Baby, wherever you are
Baby, whatever you do
Faster than you think
The time staggers on

domingo, 3 de junho de 2012

Hey you




No, you don't have to go.
No, you don't have to do so.




Costume estranho esse que o seres humanos têm. Esse tal de sentimento.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Questionamentos


Faço da vida o que a vida faz de mim? Não.
Espero da vida o que a vida espera de mim? Sim.

"Fazer doce": expressão geralmente utilizada quando se existe vontade suficiente em ambas as partes de que algo seja feito, mas uma delas, a fazedora de doce, retarda o acontecimento deste fato por puro capricho, vaidade ou com o intuito de que a vontade da outra aumente ao ponto de que o fato consumado, digamos assim, proporcione satisfação fora do comum.

Seria esse o segredo? Prevejo um longo caminho então. Pois nessa arte de fazer, sinto que sou eterna principiante. E ainda diria mais, entre o fazer e o ser, me encaixaria mais na segunda classe. Entendam, não por ser uma flor de candura, dessas de ser doce até doer. Abro um parênteses nesse momento e peço aos mais ferrenhos que consultem nosso velho amigo dicionário. Dada as definições lá colocadas, arriscaria dizer que caibo bem em uma ou outra, sem maiores segredos.

E se esse jogo for como a maioria dos que por aí existem, sempre será necessário ator para os dois papéis. Certifico-me então, que será um longo caminho. Pois em termos de vontade, nunca fui paciente.




'I'm sorry 'bout so much baby but i know you'll understand'

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Agradeço.





Push the door, I'm home at last
And I'm soaking through and through
Then you handed me a towel and all I see is you
And even if my house falls down now
I wouldn't have a clue
Because you're near me






segunda-feira, 21 de maio de 2012

Enredo.




O mundo está se tornando insensível.



Ou será que eu perdi o rumo da história?




'A lot of people are afraid to say what they want. That's why they don't get what they want.'

quinta-feira, 26 de abril de 2012

There's another places i'd like to go.





Parecia um dia qualquer, numa hora qualquer. Uma pessoa qualquer. Então, a pergunta surgiu: O que é esse qualquer? Um qualquer que se torna importante. Um importante que se torna um qualquer.


O brilho dos olhos mudou, apenas mudou. Não diminuiu, nem aumentou. As vezes é difícil pra nós admitirmos apenas a mudança, parece que é necessário classificar em uma escala de 'melhor ou pior'.


Foi assim que aconteceu. Nesse momento qualquer (que não era qualquer), com o brilhos nos olhos (que já não era mais o mesmo), pensou-se na certeza do que haveria de ser... Surgiu a dúvida, cresceu o medo, brotaram outras possibilidades. 


E tudo isso, todo esse turbilhão de pensamentos e palavras foram aprisionados numa acanhada lágrima. Daquelas que nem chegam a desgarrar dos olhos direito. E o medo cresceu e as possibilidades foram feitas impossíveis... 'Eu não consigo.'




Mania é essa de ter certeza do que pode mudar.



"Juntos morreríamos, pois nos amamos. E de nós, o mundo ficaria deserto"

sábado, 21 de abril de 2012

...


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\
I'm going back to 505
If it's a 7 hours flight
Or a 45 minute drive
In my imagination
You're waiting laying on your side
With your hands between your thighs
Stop and wait a sec
When you look at me like that
My darling what did you expect?
I probably still adore you
With your hands around my neck
Or I did last time I checked
I'm not shy of a spark
The knife twists at the thought
That I should fall short of the mark
Frightened by the bite
No it's no harsher than the bark
A middle of adventure
Such a perfect place to start
I'm going back to 505
If it's a 7 hour flight
Or a 45 minute drive
In my imagination
You're waiting laying on your side
With your hands between your thighs
But I crumble completely when you cry
It seems like once again you've had to greet me with goodbye
I'm always just about to go and spoil the surprise
Take my hands off of your eyes too soon
I'm going back to 505
If it's a 7 hour flight or a 45 minute drive
In my imagination you're waiting laying on your side
With your hands between your thighs
And a smile

terça-feira, 17 de abril de 2012

Como se fosse música

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And she walked away, well her shoes were untied,
And the eyes were all red,
You could see that we'd cried, and I watched and I waited,
'Till she was inside, forcing a smile and waving goodbye.









Épocas nas quais, se eu pudesse, usaria só letras de música para me comunicar. Aiai.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Maybe yes, maybe no.

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Eu não sou de meio termos. 
Nem gosto do 'talvez'. 

Se for pra fazer, eu faço. 
Se tiver de doer, que doa logo.

Pra mim, não existem segundas chances. Cada situação tem suas particularidades e eu não acho justo trazer o peso do que não aconteceu para o que ainda poderá ser.



'It takes some guts to be happy.'

domingo, 1 de abril de 2012

Com modificações

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Green grass, brown eyes, grey sky
Gods bless silent pain and happiness
I came around to say yes, and I say.








While my eyes go looking for flying saucers in the sky

quarta-feira, 28 de março de 2012

Thank you

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Fecha os olhos, descansa. Foi apenas um dia ruim.
A velocidade do pensamento as vezes engana, não é você que está parada vendo tudo passar vertiginosamente. Apenas é difícil acompanhar. Sempre foi, eu sei.

Repete esse mantra, sem cessar... Não prometo soluções mágicas, mas que isso passa, ah se passa.
Eu sei que não adiantam palavras nessas horas, por isso vou ficar aqui do teu lado. Como sempre foi, é e será.

Fica em paz, menina.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nos olhares

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Now the deed is done
As you blink she is gone
Let her get on with life
Let her have some fun


segunda-feira, 12 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

If you've got an impulse let it out

P
P
P
P
P
Poderia parar agora. Parar pra pensar.
Mas eu não quero, não a parte do pensar. Queria parar sem peso, sem meu peso.

Eu acho que não sei lidar com isso... Quando parar, quando pensar.
Eu não sei parar de pensar e, por isso, não sei a hora de parar.

Todo mundo precisa disso. Eu preciso de tempo, mas na hora certa.

"Is timing everything?"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Track 09






Haven't laughed this hard in a long time
I better stop now before I start crying
Go off to sleep in the sunshine
I don't want to see the day when it's dying