sábado, 28 de agosto de 2010

um dia

Se cada palavra fosse instrumento... E todas elas eu soubesse manejar. 
Acho que mesmo assim eu não conseguiria falar de tudo, descrever tudo.
Eu sei de mim, do que eu sinto.
E aqui dentro eu não preciso de palavras. Nem de instrumentos.
Mas para o além dessa fronteira de mim, vou continuar nessa brincadeira de caça palavras.





"Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
 Seduzir...
 As pedras, catedrais, coração
 Amar é perder o tom nas somas da ilusão
 Revelar todo sentido
 Vou andar, vou voar pra ver o mundo
 Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo"

terça-feira, 3 de agosto de 2010

fragmentos (parte V)



Cenas de filmes: 



  •  fita adesiva ou qualquer outra coisa segurando as pálpebras do indivíduo pra que ele não feche os olhos;
  •  o grandão de aparência assutadora chorando feito criança desprotegida;
  •  assassinato à sangue frio do personagem corajoso que queria fazer o bem;
  •  felicidade da realização do impossível em um espaço de tempo mais impossível ainda; 
  •  a câmera lenta naqueles momentos onde esse recurso realmente deveria existir.



Do real se fez o vídeo. E hoje as semelhanças são mera coincidência.
É assim que se faz. Pensa. Age. No final cada um que venha com sua interpretação. Ninguém assume.