domingo, 30 de novembro de 2008

fragmentos (parte I)

'Se você passa, eu acho graça'
Engraçado o teu jeito, que com o tempo deixou de passar. A graça se perdeu... Ou foi você quem perdeu a graça?



Ser humano é bicho esperto. Ser humano é bicho burro. Ser humano é bicho complicado.
Pergunta de múltipla escolha? Não, afirmação de múltipla certeza.



Usando a sabedoria popular brasileira: Esperto é o cavalo-marinho, que se finge de peixe pra não puxar carroça.

Me mandaram aprender alguma coisa hoje. Eu acho que já sei qual vai ser meu (re)aprendizado: Na prática, meus caros, é sempre ao contrário.



Bom, 72 horas menos 12 horinhas de olhos fechados = Coisas como as daqui de cima.
Ah, outra coisa: Vou ali e volto já.

domingo, 23 de novembro de 2008

cair em si


‘As vezes parece um tambor’


Sabe aqueles dias em que tudo repentinamente muda? Aquele jeito antes compreensível, as palavras ditas e os sonhos que pareciam ser da mesma bagagem. Desmorona. Onde foi mesmo que coloquei os meus óculos? Talvez seja isso a causa da visão embaçada.

"Seres humanos mentem
Seres humanos são impulsivos
Seres humanos mudam, rapidamente, ou não”
Verdade incontestável dita a mim dia 08/09/2004.




Prometo. Fecharei os olhos apertados, respirando compassadamente. Observarei as reações, o cheiro, a umidade das palavras. Estudarei os traços, tendo cuidado pra não deixar um único ganhar minha atenção. Prometo. Por mim.


‘não é o fim, mas me acaba’

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Notas




Mania de silêncio.

Sifonia de absurdos à pleno vapor. Do barato, baixo tipo de descrições onde já não há mais saída. Notas dissonantes... O som de antes, claro e sereno. Para quê? Se já não escuta, se já não brilha mais o olhar quando me preparo para o solo.

Seria escolha. ‘Não, não! O caminho não é esse.’ Certo. Disse que seria opção., que estava entre elas. Estava... Muito imperfeito. Parabéns.

Quebraram-se os compassos, num esforço de primeira reação até que se tenta continuar com isso. Em vão. Chegou até o da garganta. Espero que não dure. Espero que dure. Contradição? ‘Oi?’.

Atrapalhou o concerto, o espetáculo. Pessoalmente, não poderia ser mais trabalhoso. Sento. Espero. Deito. Adormeço em meus pensamentos. Nunca em silêncio. Por que tanto barulho?

‘Ah minha cara, c’est la vie! E...’

Cala a boca.

domingo, 16 de novembro de 2008

por Bardeen e Brattain



Individual.

É assim que se costuma dizer. Mas a divisão é a melhor parte. É a essência. Essencialmente humano. Será que cada um tem o seu? Como numa imensa prateleira. Etiquetados.

Ele é captado ou externado? Seja lá o que for, a certeza é da versatilidade Sem idealizações, por favor... Escolham o(s) seu. Ou melhor, aguardem ser escolhidos, meus caros. Nesse mundo é assim. O que vale é a adaptação. Nada de medidas exatas, feitas sob encomenda. Ah... vocês não sabiam. Especificações existem para isso.

No final das contas, talvez acabemos com uns tantos empilhados, meio sem uso. Mas podem prestar atenção, a faixa provavelmente é a mesma. Variação é coisa pouca. E podem ter certeza, na primeira oportunidade, eles farão questão de nos lembrar que naquela situação, naquela hora... cada um daria um ganho próprio, porém sempre 'útil'. Caio na tão feliz e iludida indagação: O que seria do mundo sem ele?


Conclusão: http://www.fotolog.com/sheik_valentino/56915795 

sábado, 15 de novembro de 2008

Parênteses








"Mas da próxima vez  
que eu for a Brasília
Eu trago uma flor do cerrado pra você"


Somente uma frase neste momento: Eu só digo uma coisa, eu num digo é naaaada! =D

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vai





Por que o nó na garganta toda vez? Devo confessar que já me irrito com tantas perguntas. Irônico. Eu sei que as respostas não virão. A única coisa perceptível é o aumento, mais entrelaçado com tudo que ainda sei. Ao ponto de não saber mais o que é dúvida, daquilo que algum dia foi certeza. Não adianta mesmo. Parece que nada aqui veio de mim. Volátil demais. Não sou eu. Nunca fui.

'pensa, pensa, pensa...'

A propensão a ver o que não se via. Cor que não era. Lágrimas lavando o caminho, deixando o rastro oculto, intacto. Eu vinha de lá...  E cá estou eu, mesmo depois de tudo, mais uma vez tentando me justificar. Ponto.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

No papel

Para mim. 

Minhas palavras. Isso não atrapalha ninguém. Somente quando você quer que alguém entenda as coisas do jeito que elas são, oras! ‘Isso acontece o tempo todo, menina.’ Sorriso de canto de boca. Certíssimo. Cada um com seu cada qual. Será que realmente queremos ser entendidos? Ou só queremos que as pessoas acreditem que o entendimento delas é válido? O que apavora as pessoas é a confissão do não entendimento. ‘Eu não te entendo.’ Cadê o sorriso de canto de boca?






Ninguém nunca me entendeu errado. Se isso é bom? Muito. As minhas são para mim. Se alguém tentou entendê-las, quem sou eu pra dizer que está errado?