terça-feira, 30 de junho de 2009

mais um

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Incrível como as pessoas tem mania de achar que o problema delas é o mais sério, que a causa individual de cada um de nós é a mais nobre, que você é uma pessoa diferente pelos seus pensamentos e suas atitudes são incompreensíveis por aqueles pobres mortais que não enxergam isso.

Eu vejo como um mecanismo de defesa, como uma proteção e até justificativa que precisamos 'apresentar' diante de certas atitudes.

E fica falando que é assim ou assado, que é feito pra o doce sabor da liberdade, que não nasceu pra obedecer regras da sociedade, que ninguém entende o jeito como se pensa e como a incompreensãode todos é difícil de encarar.

Eu já me peguei fazendo isso, e imediatamente procurei mudar. Não me desce essa ladainha. É muito conveniente fazer alguma coisa bizarra e dizer que os outros que não te entendem. Falo mais especificamente das atitudes que tomamos uns com os outros e não de vontades e excêntricidades. Se não influencia ninguém, num é problema de ninguém.

Pelo que parece, a responsabilidade é um ato de extremo sacrifício. E ainda aparecem com palavras forçadamente encaixadas em reações fabricadas. Mentira é o pior.


Pois então, seu problema é seu.

terça-feira, 23 de junho de 2009

fragmentos (parte IV)



"Ou pensas que é à toa que nêgo diz: Ô, bicho!"

Tem coisas que a gente nunca aprende. E fica assim, sem cor. Provado e comprovado.

"Como veio a razão ao mundo? Como é justo, de maneira irracional, por um acaso. Será preciso decifrá-lo, como um enigma."

"The stars are not wanted now: put out every one
Pack up the moon and dismantle the sun"

"I didn't rest, I didn't stop
Did we fight, did we talk?"

Transformar em medida o tamanho do significado disso tudo. Talvez assim seja compreensível.

Dores sufocam umas às outras. Parece disputa de território.

“Seres humanos mentem

Seres humanos são impulsivos

Seres humanos mudam, rapidamente, ou não”





Do terceiro significado daquilo que nos é essencial.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

magic stick



É engraçado como você sempre lembra fatos novos quando vai contar velhas histórias. Simplesmente surgem lembranças que parecem fatos não vividos. Somente assim, desbancando o próprio significado da coisa.


O problema não são as mudanças pelas quais passamos, e sim perceber quando elas ocorreram. E o mais importante, lembrar como era antes. Não pra voltar ao passado, mas pra saber onde é que você mudou. Pois a pior coisa do mundo é não admitir que você mudou. É como se seu pé crescesse e mesmo assim você usasse o mesmo número de calçado. Incômodo.

Atitudes não cabem mais em você.







how does it feel?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

waiting




I say yes,  but I may mean no.
And i can stay till it's time to go 

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But please, let me go.