quinta-feira, 16 de setembro de 2010

de suspiro em suspiro...









Teu calor na minha vida
Traz um quê de lembrança bem vivida
Uma contradição por si só
Porque com você eu quero futuro
Descobrir o nosso melhor


Na certeza do teu olhar
Reside a minha maior alegria
Clareza, aconchego, despertar
Sinceramente, eu não sei 
Como antes disso vivia


Não adianta tentar explicar
É coisa bem maior que eu
Essa grandeza que existe em juntar
O amor de tu com o amor meu






...eu sempre me surpreendo com tudo isso :) 

sábado, 28 de agosto de 2010

um dia

Se cada palavra fosse instrumento... E todas elas eu soubesse manejar. 
Acho que mesmo assim eu não conseguiria falar de tudo, descrever tudo.
Eu sei de mim, do que eu sinto.
E aqui dentro eu não preciso de palavras. Nem de instrumentos.
Mas para o além dessa fronteira de mim, vou continuar nessa brincadeira de caça palavras.





"Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
 Seduzir...
 As pedras, catedrais, coração
 Amar é perder o tom nas somas da ilusão
 Revelar todo sentido
 Vou andar, vou voar pra ver o mundo
 Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo"

terça-feira, 3 de agosto de 2010

fragmentos (parte V)



Cenas de filmes: 



  •  fita adesiva ou qualquer outra coisa segurando as pálpebras do indivíduo pra que ele não feche os olhos;
  •  o grandão de aparência assutadora chorando feito criança desprotegida;
  •  assassinato à sangue frio do personagem corajoso que queria fazer o bem;
  •  felicidade da realização do impossível em um espaço de tempo mais impossível ainda; 
  •  a câmera lenta naqueles momentos onde esse recurso realmente deveria existir.



Do real se fez o vídeo. E hoje as semelhanças são mera coincidência.
É assim que se faz. Pensa. Age. No final cada um que venha com sua interpretação. Ninguém assume.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sabor cereja





Era disso que eu falava.
Mesmo sendo assim sem querer. Assim com aquela certeza meio enviesada. Era. É.


Dos sorrisos fáceis, do palpitar do coração. Cara de bobo com orgulho.
Dos fatos diários transformados em momentos únicos. Liberdade plena por ser compartilhada.


Não sei mais se vou continuar cabendo em mim. É tudo muito. Excesso que nunca incomoda.
E se isso não for Felicidade, eu peço permissão a seja lá quem for pra redefinir seu significado. Que por essa sensação, vale toda a espera.


Vontade de traduzir tudo em uma língua única. Nossa. De sentidos.
Pra assim ficar repetindo, repetindo e repetindo...




Você me deixa sem fôlego. =)

segunda-feira, 12 de abril de 2010






Sooooo fuckin' good  =)

domingo, 7 de março de 2010

campo minado




E quem foi que falou em facilidade?

Das decisões sempre resultam consequências. Boas ou más. Esperadas ou não. 
É mais uma questão de balanço, sorte com inteligência. 

No fim das contas, o grau de facilidade é você quem constrói. 
Continue a errar o de sempre e obtenha o esperado, ou tome coragem e mude. 
Pode até não dar certo, do jeito que estamos acostumadas com o conceito do "certo". 
Mas pelo menos um pouco de emoção e orgulho pela própria coragem já estarão garantidos.








Pensem nisso.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

causo

Era terra de se perder mais do que se achar. 
O intermediário do tempo onde todo mundo dizia que a passagem era o melhor negócio.
Coisa sem juízo de querer ficar, mas tinham tantas notas escondidas que era até covardia não parar em nenhuma página. O que todos faziam era só folhear, sem se prender a nada.


Nem se sabe ao certo desse negócio do tempo. Dizem que até isso lá é diferente.
Mas a história agora é lenda. Da menina cor de anilina. Foi quase uma Alice, sem a psicodelia de coelhos atrasados, gatos falantes e chás duvidosos. 
Não foi querer, era destino. Como se lá precisasse dela e a tal menina fosse o próprio lugar. 
Talvez seja canto que todo mundo tenha, bem ali na esquina da alma com a razão. 


Ela disse que o problema é que todo mundo vive procurando e acaba se perdendo imaginando o que queria achar. Nessa terra de lugar nenhum, cada um se perde naquilo que é. Com seus segredos e suas maluquices. 


Nem pra descrever se tem notícia de palavra ou imagem existente. Ela só lembra do sono e o travesseiro. Depois a sensação. Só se sabe que a menina cor de anilina hoje se perde mais do que se acha. E desse jeito é que se encontra.  


Sweeeeeeeet dreams =)