quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vai





Por que o nó na garganta toda vez? Devo confessar que já me irrito com tantas perguntas. Irônico. Eu sei que as respostas não virão. A única coisa perceptível é o aumento, mais entrelaçado com tudo que ainda sei. Ao ponto de não saber mais o que é dúvida, daquilo que algum dia foi certeza. Não adianta mesmo. Parece que nada aqui veio de mim. Volátil demais. Não sou eu. Nunca fui.

'pensa, pensa, pensa...'

A propensão a ver o que não se via. Cor que não era. Lágrimas lavando o caminho, deixando o rastro oculto, intacto. Eu vinha de lá...  E cá estou eu, mesmo depois de tudo, mais uma vez tentando me justificar. Ponto.

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