segunda-feira, 10 de novembro de 2008

No papel

Para mim. 

Minhas palavras. Isso não atrapalha ninguém. Somente quando você quer que alguém entenda as coisas do jeito que elas são, oras! ‘Isso acontece o tempo todo, menina.’ Sorriso de canto de boca. Certíssimo. Cada um com seu cada qual. Será que realmente queremos ser entendidos? Ou só queremos que as pessoas acreditem que o entendimento delas é válido? O que apavora as pessoas é a confissão do não entendimento. ‘Eu não te entendo.’ Cadê o sorriso de canto de boca?






Ninguém nunca me entendeu errado. Se isso é bom? Muito. As minhas são para mim. Se alguém tentou entendê-las, quem sou eu pra dizer que está errado?  


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