quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

espaço entrelinhas



Competência.

Minha cabeça está doendo. Coisa constante e irritante. Quem foi que teve a incompetência de falar da facilidade? Ai ai, eu só sei dos olhos vivos e brilhantes apoiando tudo, achando que todo o sentimento, todo aquele caminhão de sensações seriam capazes de dar conta.

Doce ilusão. Doce. D’ocê. ‘É chato explicar mediocridades’.

Coisa sem fim. Ou melhor, sem finalidade. O fim eu sei que chega, só é difícil perceber quando uma coisa inútil acaba. Se não existe nada de significativo sendo consequência daquilo, qual vai ser o referencial? Resultado: Mesmo que chegue no ponto final, ninguém percebe. E isso acaba por ficar ali, como um fatasma. A não-existência do que parecia ser o foco, o principal.

Alguns dias, alguns anos. Imaginando o real, interpretando gestos. Eu não aguento. Seu problema parece medíocre. ‘Seu problema é medíocre’. Ok, pare e pense. O que você quer de verdade? Solta. Rabisca em algum canto. Só deixa ir, sem peso. Me deixa.

É mais chato ainda explicar duas vezes.

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